Eu amo animais

Eu amo animais

sábado, 9 de julho de 2011

O AMOR PELOS ANIMAIS.


     O amor do ser humano com os animais. Há muitos exemplos de um amor recíproco.  E o GLOBO REPÓRTER / REDE GLOBO nesta 6ª.feira (01/07 – 22h20) vai mostrar algumas histórias de brasileiros que lutam para defender animais mal tratados. Uma carioca  que abriu as portas de seu sitio para 60 cachorros e 150 gatos. E dedica muito carinho a eles.  Um mineiro que convenceu uma cidade inteira a devolver os pássaros às ruas e praças. A população abriu as gaiolas para soltar os pássaros. Na serra gaúcha, o médico que construiu um abrigo para os animais selvagens, que foram caçados pelo tráfico e expulsos da mata pela devastação. Araras reaprendem a voar, soltas. Por lá também uma senhora protege os cavalos nas ruas, não deixando que usem os chicotes e excesso de peso nos animais. Um grupo de defensores da noite de São Paulo, que saem às ruas: como ajudar cães e gatos agredidos nas ruas. Coelhos, gatinhos er papagaios em busca de um lar. E a vida de familias que dão abrigo a animais abandonados enquanto aguardam adoações. E as curiosidades de animais, como da vira-lata que ajudava os motoristas a manobrar os ônibus nas ruas.
Mais informações: http://www.redeglobo.com.br/

Universalizando o amor pelos animais




Admiro todas as pessoas que dedicam parte do seu tempo para defender causas diversas. Tem gente cuidando de crianças com câncer. Tem aqueles que se entregam de corpo e alma na defesa de nossos recursos naturais. Tem seres que levam conforto espiritual e alimentos para áreas carentes do nosso querido planeta Terra e, tem ainda, os que defendem os animais e, é para estes, que direciono hoje minhas reflexões aqui eternizadas em arial, corpo de letra que gosto e que nutro especial prazer visual na tela no meu computador.
Tenho lido, ouvido e presenciado atuações variadas no campo da defesa dos animais. Acho tudo lindo e maravilhoso, mas faço aqui um apelo, para que os seres que defendem estas causas sejam mais específicos na denominação daquilo que eles realmente defendem.
Vou tentar ser mais claro. Quando a pessoa come vacas, galinhas, peixes, bodes ou arribaçãs, não pode dizer que defende os animais. É preciso ser mais claro, afirmando que defende cães, gatos ou golfinhos, por exemplo. Quem defende os animais, não pode matá-los indiretamente, pois quem come, na verdade compartilha o ato fúnebre.
Quem realmente. Quem sinceramente. Quem sem hipocrisia defende os animais de maus tratos, de extinção ou de cárcere privado, necessariamente precisa ser vegetariano, pois não tem coisa pior que a morte. Vejo muita gente defendendo burros, por exemplo, de chicotadas, mas come uma vaca em seguida. Vejo pessoas revoltadas, histéricas com outros seres que espancam os cães, mas comem uma galinha no almoço.
A luta em prol do reino animal. A defesa dos irmãos da fauna mundial, precisa ser feita de maneira correta: preservando suas vidas.
Não sou contra nenhum engajamento e acho que é melhor defender uns e comer outros, do que não defender nenhum, mas seria coerente da parte dos que anunciam por ai que defende os animais, que os nomine, tipo: eu defendo os cães. Eu defendo os golfinhos ou eu defendo os gatos.
Se for para defender os animais, uma palavra que envolve todos, a pessoa precisa ser vegetariana, afinal que defensor é esse que os come, os mata?
Ser vegetariano hoje não implica em ficar amarelo, sem vida, desprovido de vitaminas e proteínas. A cada dia que passa as pesquisas provam que as pessoas vegetarianas são mais saudáveis, vivem mais e com vitalidade.
Continuo apreciando os defensores dos animais e, torcendo, para que ampliem essa defesa para todos, pois assim, viveremos em harmonia global, numa convivência pacífica com os irmãos dos demais reinos e, alimentados de maneira saudável, com corpos ativos e mentes lívidas, numa harmonia sem igual, de alto teor: espiritual.

Pelo amor aos animais.



O amor e o respeito pelos animais se constituem numa das virtudes mais nobres que um ser humano pode ter. Ela exalta a inteligência humana! É inadmissível dizer que um ser humano age com inteligência quando submete criaturas sensíveis, porém sem capacidade de raciocínio verbal, a maus-tratos e sofrimento.
O respeito à vida daqueles que só possuem o instinto para sobreviver é uma virtude que não precisa necessariamente e exclusivamente brotar dos sentimentos, mas também da razão. Afinal, o reino animal é de fundamental importância para manter a unidade vital que caracteriza esse planeta.
Mas os aspectos científicos que justificam a importância das criaturas inferiores nesse mundo estão longe de um processo de conscientização abrangente, que desperte nas pessoas uma postura ética. Mesmo entre pessoas que se especializam em áreas diretamente ligadas à vida animal como a Biologia, a Zoologia, a Veterinária etc., é frequente encontrar profissionais atuando contra a dignidade e a vida dos animais. E o problema já começa nas próprias salas de aula e laboratórios das universidades, onde os estudantes – além da dissecação – farão outros experimentos cruéis com animais. Quando formados, verão com naturalidade a prática da vivissecção (utilização de animais vivos em operações “científicas”), da engenharia genética, do confinamento, da inseminação artificial etc.
A ausência de sensibilidade e ética no relacionamento dos seres humanos com os animais ocorre nas mais variadas situações. Até mesmo os animais domésticos são vítimas do egoísmo humano. Muitas pessoas possuem animais em suas casas somente quando estes lhes podem ser úteis. Como um dos exemplos mais comuns temos aquelas pessoas que possuem um cão no quintal da casa não por considerá-lo como o melhor amigo do homem e assim para retribuir-lhe afeto, mas sim, porque este lhe dá segurança e proteção contra algum intruso ou ladrão. E aí a infeliz criatura passará a maior parte de sua vida amarrada, geralmente com corrente curta, sem carinho e atenção. Quase esquecido por seus insensíveis donos, a quem considera, por triste ironia do destino, como “companheiros de matilha”, em substituição aos seus companheiros de espécie. Trata-se de um instinto biológico e selvagem herdado dos seus ancestrais, quando estes ainda não haviam sido domesticados. Outro exemplo relacionado com animais domésticos é o dos que em suas casas mantêm pássaros ou aves em viveiros ou gaiolas. Acham os bichinhos bonitos e adoram ouvir os seus cantos. Dizem que são bem cuidados e que assim estarão protegidos. Puro egoísmo e ignorância. É uma pena que não se conscientizem do crime que estão cometendo ao condenarem essas pequenas criaturas a viverem aprisionadas, impedindo-as de gozarem um direito inerente às suas vidas, que é o de voar livremente.
Independentemente da divisão ou fragmentação feita pelo homem no mundo animal, todo ele padece em sofrimento e crueldade. A fauna aquática tem sido agredida pela poluição das águas e pesca predatória. A fauna selvagem vem se extinguindo em função da destruição de seus habitats, da caça comercial (peles, marfins etc.) e captura para fins de divertimento humano (circo). E os animais utilizados como alimento para o homem? Coitados! Esses já nascem para morrer prematuramente. Desde pequenos são criados em confinamento, recebendo ração e hormônios. São impedidos até de se reproduzirem conforme a sua natureza (castração e inseminação artificial) e ainda são abatidos conscientemente por marretadas e facadas. Pode uma coisa desta? Antes de enfiarem um pedaço de carne na boca todas as pessoas deveriam conhecer de perto o processo cruel de criação e abate dos animais.
A filosofia materialista do mundo moderno, amparada na concepção antropocêntrica da religiosidade ocidental, é que tem levado o homem a cometer verdadeiras atrocidades contra os animais. Ele se considera dono do planeta e atribui somente para si direitos que são de todos os seres vivos. Escraviza e explora os animais como simples matéria-prima, transformando-os em mercadorias ou objeto de consumo.
É lamentável que os seres humanos exerçam seu domínio sobre o mundo subjugando, maltratando e massacrando criaturas mudas, sensíveis e indefesas. E esse estúpido comportamento para com os animais reflete-se no próprio comportamento dos homens entre si. A violência estimula a violência. Como o ser humano poderá viver em paz, harmonia e fraternidade, se não é capaz de amar e ser fraterno com seres que mal nenhum lhe fazem?

Dia Mundial dos Animais.


HOJE É O MEU DIA! 

Sou aquele que te recebe com um afago e lambe tuas feridas, sem mesmo perguntar se és um assassino ou mesmo como te machucaste a este ponto... 

Sou aquele que vive nas matas ou na parede de tua casa se preocupando somente em equilibrar os sistemas de vida do qual tu dependes para sobreviver... 

Sou aquele que carrega o peso do teu corpo ou mesmo quinquilharias para tu venderes em troca do pão de cada dia... 


Sou aquele que se esfrega em tuas pernas saudando tua existência, e espanta ratos, baratas, mau-olhado somente para que tu tenhas melhores condições de saúde... 

Sou aquele que rouba um sorriso de teus lábios quando me vês fazer piruetas ou equilibrar o peso do meu corpo em troca do preço de um ingresso que vai para o bolso do meu dono... 

Sou aquele que entre grades do Zoológico te faz pensar o quanto vale a liberdade de viver no habitat que nasceste... 

Sou aquele que serve de atração turística em praças fazendo tu sentires o prazer de alimentar-me que retribuo com revoadas de alegria... 

Sou aquele servido em travessas, panelas e espeto que, ainda pouco escolhestes no balcão do mercado ou no cardápio do restaurante para simplesmente, saciar tua fome... 

Sou aquele que amarrado em mesas cirúrgicas, trancafiado em gaiolas ou mesmo contido em aparelhos de tortura se submete a teus experimentos para alcançares a falsa fama e o poder... 

Mesmo sendo aquele que te proporciona tanto, tu me desprezas, me tratas com indiferença, me abandonas nas ruas, me deixas com fome e se desfaz de mim porque envelheci... perdes assim a chance de exercitar teu amor. 

Tu me caças, me matas dizendo ter medo da minha pele gelada e destróis todas as formas de sobrevivência... assim, vives perdendo a chance de ver as cores da vida, pois sou a vida em movimento vivo. 

Tu me açoitas, me impõe peso maior que posso carregar e me suplicias nos rodeios para ganhares algum dinheiro... mal sabes o mau que faz, não fazendo de mim um companheiro de tua solidão. 

Tu me expulsas das praças, das ruas, das vielas só porque tenho no olhar um jeito de ser que nunca vais dominar, e que, realmente, não desejas entender... perdes a chance de conhecer-te e respeitar teu semelhante. 

Tua ris de minha humilhação por ficar exposto em picadeiros fazendo acreditares que és poderoso e que teu chicote domina minha paciência e minha ferocidade... perdes muito ao não poder ver tua cara de prazer doentio com um certo sorriso de sadismo. 

Tu atiras em minha jaula gargalhadas e gritos não só para mostrar tua falsa liberdade, como também, para me provocares a morte com o tédio e a lembrança dos lugares de onde vim... perdes tanto ao não me visitares no mundo em que nasci. 

Tu me acusas de te provocar doenças só porque não consegues aceitar minhas asas e a possibilidade de trazer um ramos de oliveira no bico, anunciando uma nova terra... perdes o rumo do teu barco só porque negas que tenho o segredo da vida. 

Tu me abates com degola, com marreta, me empurras para morte com choques... perdes a chance de um viver sadio, pois o veneno de minha carne putrefa em teu corpo levando o desequilíbrio de tuas funções. 

Tu não se apiedas do meu sofrimento mesmo sabendo ser inútil testares em mim o que é bom p¿ra ti, porque, somos tão diferentes... perdes a oportunidade de evoluir a ciência de que necessitas para tua cura. 

Mas tu não deves entristecer, pois um dia retornarás ao teu planeta e, como conquistador, levarás até alguns de nós para exibir ao teu povo, só que, enquanto não chega o dia que conhecerás o Deus que tanto tu proclamas, nos deixe em paz, ou então, aprenda em nós o saber viver em harmonia.
 

Gatos e cães: amigos ou inimigos?





Frases como “parecem o cão e o gato” dão a ideia que os dois, juntos e a viver debaixo do mesmo tecto, não é uma boa ideia. Sim, é verdade que somos animais completamente distintos em termos de aspecto, hábitos e personalidades, no entanto, é possível vivermos em harmonia! Eis algumas dicas para uma convivência pacífica entre felinos e caninos!


Se um gatinho e um cãozinho forem criados juntos desde muito novos, o mais certo é que aprendam a tolerarem-se logo desde o início e até podem crescer e serem grandes amigos, brincando e dormindo a sesta juntos. No entanto, se o seu felino ou canino já for um elemento da família e à qual pretende juntar um cão ou gato novo, então algumas precauções especiais terão de ser tomadas para garantir que não hajam feridos, que a sua casa se mantenha intacta e que você não desista dos seus animais de estimação para o resto da vida!  

Passo 1:
 É certo e sabido que nós felinos podemos perfeitamente coexistir com um cão desde que tenhamos tempo suficiente para nos habituar à sua presença, ao seu odor, ao seu ladrar, às suas brincadeiras (por vezes muito agressivas para o meu gosto, mas adiante!), até porque nós não somos nenhum “gato-vai-com-todos”! Traduzido para linguagem de animais de estimação, isto quer dizer que a primeira introdução terá de ser feita com o gato e o cão ao mesmo nível – sim quero vê-lo olhos nos olhos! Certifique-se que cada um de nós esteja no colo de um dos donos, porque isso dá-nos um sentido de segurança, fundamental para este primeiro encontro! Vamos tentar ser fortes (eu pelo menos vou!), mas se a dada altura sentir que um ou ambos está muito assustado ou agressivo, o melhor é retirar-me do local e tentar novamente mais tarde. Não force a situação, será pior a longo prazo!

Passo 2:
 Nunca deve juntar os dois e deixar que se apresentem sozinhos… não me responsabilizo pelo que possa acontecer! Para além das inevitáveis arranhadelas, mordidelas, sessões de bufar e de uivar ou (nem quero pensar!) lesões bem mais graves, uma interacção não supervisionada por adultos pode traumatizar-me para a vida e não só em relação aos cães! A gata da nossa vizinha nunca mais foi a mesma depois da chegada do Rex, aliás, as introduções foram tão mal feitas que ela passou a ter medo dos cães, dos donos e até da sua própria sombra! A verdade é que nunca mais a vi…diz-se por aí que ela não voltou a sair da lavandaria…coitada!

Passo 3:
 Por tudo aquilo que já leu até aqui, mais vale investir em várias sessões diárias, de alguns minutos cada, para nos familiarizarmos e até nos começarmos a sentir confortáveis na presença um do outro. Até lá, certifique-se que cada um tenha o seu próprio espaço e mantenha-nos confinados a esses locais da casa durante os primeiros dias (com visitas regulares vossas claro!). No meu caso, vou poder habituar-me ao som e aos cheiros do meu colega e em segurança! Depois desse curto “sequestro” (não se preocupe, eu compreendo, é para o meu bem!), coloque a trela no cão e abra a porta do local onde eu tenho estado. Deixe-nos observar um ao outro, mas nada de correrias ou brincadeiras. Sempre que o cão começar a exaltar-se, ordene-o para se “sentar” e estar “quieto” – é mais fácil para nós felinos nos habituarmos à presença de um cão se este estiver tranquilo. Se nos portarmos bem (mesmo que eu fique a observá-lo escondido debaixo da cama!), pode e deve recompensar-nos com elogios e/ou uma guloseima.

Passo 4: 
Segue-se uma troca de lugares, ou seja, confine o cão durante algum tempo ao quarto onde eu tenho estado e deixe-me explorar o resto da casa. Assim, o cão vai poder familiarizar-se melhor com o meu cheiro e eu vou poder espalhar o meu eau de perfume pelas zonas aonde ainda não esteve. 

Passo 5:
 Durante as próximas semanas comece a juntar-nos no mesmo espaço, mas mantenha o cão na trela sempre que estiver na minha presença e certifique-se que eu tenha sempre uma rota de fuga, em caso de necessidade! Enquanto estivermos juntos na mesma divisão, chame o cão para fazer alguns exercícios de treino, com direito a guloseima e tudo (estão a ver como quero ser amigo dele!).

Passo 6:
 Volte a confinar-me ao quarto, repetindo o passo 5 até o cão prestar mais atenção a si do que a mim, ou seja, até ele obedecer ao dono mesmo comigo próximo dele. Mantenha-o sempre com a trela e observe-o. Se o cão focar a sua atenção em mim ou dirigir-se na minha direcção, chame-o a atenção, ordenando-o a vir até si ou para se “sentar” ou dê-lhe um brinquedo para distrai-lo. Quando conseguir isto, estará pronto para o passo seguinte.  

Passo 7: 
Peça a alguém para segurar no cão ou colocar-lhe a trela e entre na divisão comigo no seu colo: não desafie o cão, não me assuste a mim, apenas mostre ao seu canino que eu também sou seu! Insista nas sessões de familiarização (sempre supervisionadas!), deixando-nos aproximar, afastar e cheirar…mas sem nunca forçar! Antes pelo contrário, recompense-nos sempre que nos portarmos bem na companhia do outro. A sério que funciona, não é só por causa das guloseimas!

Passo 8: 
Vá aumentando o tempo que cão e gato passam juntos, mantendo o cão na sua trela até ao dia em que eu, ao entrar na sala onde ele se encontra, não o distraio, nem provoco qualquer reacção. Mesmo assim, mantenha-nos debaixo de olho e atento aos diferentes sinais que emitimos e que por vezes podem ser mal-interpretados: um cão que se deita de costas está a render-se ou a desafiar uma sessão de brincadeira; nós felinos quando estamos de costas não é bom sinal – estamos em estado defensivo e prontos para arranhar e morder se for preciso, por isso, saem da frente! Se um cão estiver à minha volta a ladrar, não se preocupe…preocupe-se se ele estiver silencioso e a aproximar-se lentamente! Vou fugir! E por falar em fugir… mais vale manter-nos separados do que proporcionar uma “caça ao gato” e depois não permiti-la! Por mais meigo que seja um cãozinho, se ele vir algo peludo a passar por ele a correr no sentido contrário, ele vai atrás com o objectivo de “atacar”! Faz parte do instinto canino. Ora, se ele for travado, ficará frustrado, o que pode fazer aumentar a sua agressividade para comigo! E não queremos isso, pois não? Meowwww….

Passo 9: 
Não desista e tenha muita paciência! Domesticar-nos para viver em harmonia pode demorar dias, semanas ou até meses, mas valerá a pena quando nos vir aos dois enroscados a dormir a sesta! Mas se não chegarmos a viver esses momentos de grande amizade não fique triste, nós não ficamos! O que interessa é vivermos em harmonia e não em guerra! Vai perceber por si só a altura em que pode deixar-nos sozinhos e sem correr perigo de vida: o cão já nem se cansa para me aborrecer e eu já não me escondo debaixo da cama e estou perfeitamente à vontade onde quer que ele esteja. Mas, só quero deixar uma coisa muito clara – os cães não sabem brincar! São uns verdadeiros brutos, mas enfim… nós damos um desconto! Não podemos ser todos perfeitos, pois não? A relação cão-gato é muito simples: primeiro rejeitamos, 
depois toleramos e no fim procuramos! Prrrrrrrrrrrrrr…..




sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cachorro ou gato: Qual é o melhor? (cientificamente falando).




Embora existam pessoas que gostem dos dois animais de estimação, grande parte dos donos destes bichos discutem apaixonadamente para defender os gatos ou os cachorros. Até uma década atrás, havia poucas provas científicas para determinar qual deles é mais esperto ou carinhoso, mas agora existem inúmeras pesquisas mostrando detalhadamente quais características são geralmente mais marcantes em cada espécie. Confira a nossa grande disputa entre cães e gatos!
1. CÉREBRO
gato cachorro melhor
O cérebro de um cão de médio porte tem 64 gramas, e é maior que o cérebro de um gato de médio porte, que pesa apenas 25 gramas. Porém, não podemos ignorar que um gato de médio porte é bem menor que um cachorro médio. Medindo o tamanho do cérebro como uma proporção do peso corporal, os gatos levam a melhor, mas por pouco. Geralmente, mamíferos menores têm o tamanho do cérebro um pouco maior em relação ao corpo do que aqueles de mamíferos maiores, então o resultado já era de se esperar.
Entretanto, não é possível levar em conta apenas o tamanho do cérebro para medir a inteligência do animal. Isso é melhor determinado pelo comportamento do animal do que a simples anatomia. Entretanto, uma medida anatômica dá uma boa noção da capacidade de processamento cerebral do animal: o número de neurônios no córtex cerebral. Neste quesito, os gatos ganham com folga, com 300 milhões de neurônios, contra apenas 160 milhões dos cães. » As 10 raças de gatos mais incouns do mundo
Ganhador: Gatos
2. LIGAÇÃO COM OS DONOS
gato cachorro melhor
A ligação criada por um cachorro com seu dono é muito parecida com a de uma criança com seus pais: fica feliz e bastante explorador com os pais por perto, fica estressado quando eles estão distantes e até se acostumam com estranhos, mas ficam de olho para quando o “pai” e a “mãe” voltar. Quem prefere cachorros geralmente cita o amor incondicional destes animais na lista de “prós” da espécie. Porém, será que gatos são tão diferentes assim?
O pesquisador Adam Mikloski, da Universidade Eotvos Lorand, na Hungria, tentou fazer um teste para analisar o comportamento felino com seus donos, mas não conseguiu: os gatinhos ficaram todos muito estressados no laboratório, provavelmente porque gatos geralmente não saem de seus territórios. Apesar do fracasso do experimento, o pesquisador acredita que gatos se comportam de modo semelhante aos cães. Por natureza, gatos são mais independentes e solitários, e cães geralmente têm o instinto de grupo. » Você é agressivo? Seu cachorro também será
Ganhador: Cachorros
3. POPULARIDADE
gato cachorro melhor
O teste mais importante para ver qual espécie é o melhor animal de estimação é verificar qual deles é mais popular. Neste quesito, os gatos ganham com uma bela vantagem. Estudos mostram que nos dez países com o maior número de gatos domesticados, há cerca de 204 milhões de felinos. Já nos dez países com mais cachorros, existem apenas 173 milhões de cães. » Seu gato está manipulando você, veja como
Ganhador: Gatos
4. COMPREENSÃO
gato cachorro melhor
O famoso Border Collie Rico (vídeo abaixo) consegue compreender mais de 200 palavras. Ele é esperto, mas mesmo cachorros com uma compreensão mais limitada conseguem responder a dezenas de comandos e pedidos dos donos. Além disso, os cães compreendem outros modos de comunicação, como gestos corporais.
Entretanto, cognitivamente, gatos são bastante parecidos com os cachorros, afirma Adam Mikloski. O detalhe é que os gatos são menos complacentes e motivados que os cachorros, e geralmente são mais difíceis de serem treinados. Em seus estudos, o pesquisador descobriu que gatos têm a mesma capacidade que cães têm para seguir gesticulações para encontrar comida. A diferença é que, quando a comida está escondida, os cachorros chamam a atenção dos donos para conseguir ajuda, enquanto os gatos tentam, em vão, pegar sozinhos. » Em ato heróico cachorro salva companheiro
Ganhador: Cachorros
5. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
gato cachorro melhor
No início deste ano, um teste mostrou que gatos não passaram em um teste para conseguir pegar comida que estava ao fim de uma linha (vídeo abaixo), misturada com outras. Antes que os amantes de cachorros se animem, os cães também não passaram no teste. Os mesmos testes mostraram que as duas espécies são espertas para recuperar pedaços de comida escondidos a várias distâncias. Gatos e cachorros têm estratégias diferentes para conseguir encontrar a comida, mas a lógica de ambos é eficiente.
Cachorros já participaram de muito mais testes cognitivos que gatos, e geralmente não se mostram muito espertos se comparados com seus primos distantes, os lobos. Mikloski, entretanto, acredita que a ligação com o dono faz com que o cão confie mais na intimidade do que no pensamento independente para resolver problemas. Cães-guia, por sua vez, tendem a resolver problemas sozinhos, sem a ajuda dos donos. » Dirigir um carro é mais ecológico do que ter um cachorro
Ganhador: Cachorros
6. VOCALIZAÇÃO
gato cachorro melhor
A ancestralidade compartilhada faz com que os mamíferos produzam sons da mesma natureza com certos significados. Análises de miados mostram que os gatos fazem sons que chamam a atenção humana, mas geralmente o repertório vocal dos gatos é limitado, e costuma ser compreendido apenas pelos donos. Cachorros têm uma flexibilidade vocal muito maior, e podem produzir latidos muito diferentes.
O detalhe é que a complexidade vocal não é tudo, e todo dono de animais sabe bem que muito barulho incomoda. Um estudo publicado no início deste ano aponta que gatos podem ter encontrado um modo para resolver este problema: os felinos têm mudanças sutis na vocalização para chamar a atenção dos humanos. Um ronronar intenso somado a um miado agudo chama a atenção do lado carinhoso das pessoas, por exemplo. Neste quesito, os gatos levam a melhor. » Os 10 incidentes mais bizarros com animais
Ganhador: Gatos
7. TREINAMENTO
gato cachorro melhor
Cães são mais fáceis de treinar porque eles foram selecionados para serem assim. Cachorros aprendem de um modo semelhante a crianças humanas, a partir do olhar, gestos e vocalização, além de seguir os passos do mestre. Eles geralmente aprendem melhor quando recebem comida como recompensa, e gatos também aprendem deste modo. Como o treinamento de gatos é mais raro, não é possível saber exatamente até que ponto vai a habilidade dos bichanos. O detalhe, segundo Mikloski chama a atenção, é porque “os cães realmente querem aprender, são mais interessados e levam o treinamento mais a sério”. » Cachorro leva tiro e morde o atirador
Ganhador: Cachorros
8. SUPER-SENTIDOS
gato cachorro melhor
O olfato, a audição e a visão são os sentidos mais importantes, tanto para os gatos quanto para os cachorros. Como os cães são selecionados há muito tempo para realçar as suas características mais importantes, não é de se espantar que eles tenham um olfato, por exemplo, mais forte de que o de alguns gatos. Entretanto, mesmo com o olfato histórico dos cachorros, os gatos não ficam muito para trás. Um gato comum tem cerca de 200 milhões de receptores olfativos, mais do que um cachorro comum. Um cão de caça, entretanto, tem 300 milhões de receptores do mesmo tipo.
Nenhuma das duas espécies enxerga tão bem quanto os humanos, mas eles têm habilidades específicas impressionantes: ambos têm maior sensibilidade ao movimento, mas os gatos conseguem enxergar melhor com menos luz. Quanto à audição, os gatos também ganham dos seus adversários. A audição dos felinos vai da 45 a 64 mil hertz, enquanto a dos cães vai de 67 a 45 mil hertz. » Olhar de culpa de cachorros é imaginação dos donos
Ganhador: Gatos
9. UTILIDADE
gato cachorro melhor
Cachorros podem caçar, ajudar com rebanhos e guardar casas e animais. Podem sentir o cheiro de drogas e bombas e ajudar os cegos e surdos. Eles correm por esporte, puxam trenós na neve, encontram pessoas enterradas na neve e em terremotos, e podem até ajudar a prever terremotos. Os gatos, por sua vez, são bons contra infestações de roedores. Ok, pode ser que isso seja um pouco injusto com os bichanos.
Pesquisas mostram que acariciar um gato ajuda a reduzir o estresse, e ter gatos está relacionado a menores taxas de colesterol e uma pressão arterial mais baixa. Entretanto, ter cachorros também ajuda a melhorar a qualidade de vida, já que o dono tem que fazer caminhadas diárias com o cão, e entra em contato com outros cães e donos de cachorros, o que ajuda a melhorar a imunidade da pessoa. » Alguns cachorros parecem com seus donos: Mito ou realidade?
Ganhador: Cachorros
No fim das contas, os cães ganharam: cinco pontos para os cães, quatro para seus adversários felinos. O que realmente importa em um animal de estimação é o carinho e o companheirismo, e nisso quem decide qual espécie leva a melhor é o próprio dono. E afinal, quem disse que cães e gatos não podem conviver em paz. Concorda com a nossa disputa ou discorda? Compartilhe a sua história nos nossos comentários!